Muito forte o enunciado, mas é o que observamos nos países emergentes, principalmente o nosso. Ser voluntário é doar-se. Hamer criou a reengenharia, modismo que veio como um tsunami no ambiente negocial, dando a ilusão de eliminação de tarefas e centralização de trabalho a um custo inferior aos praticados pelas organizações empresariais. Um verdadeiro desastre no mercado de trabalho, incentivando aqueles que preferem mandar embora seus colaboradores do que identificar uma varivel econômica-administrativa que venha a reduzir sensivelmente seus custos permitindo serem competitivos. Isto é falta de capacitação de gestão, o qrande mal que assola nos tempos de hoje totalizando quase 80% do mercado. Lógicamente que acharão um culpado para o fechamento das empresas , o governo.Hamer parou para pensar e repensar a sua criação. Atualmente em voga a Responsabilidade Social. Porém muitos não sabem o que é. Achão de maneira mais fácil que é assistencialismo, vejam o exemplo das Bolsas Familia. Acham também que é filantropia. O empresário Oded Grajew afirmou, durante plenária no 2º Encontro de Empresas e Responsabilidade Social: ” Responsabilidade social não é sinônimo de filantropia, não é sinônimo de investimento social,nem de ação social social, nem de projeto social. Projeto social,investimento social, filantropia são muito importantes. Mais ainda em paises com carências sociais tão grandes quanto o Brasil. A responsabilidade social empresarial é uma cultura de gestão empresarial que baliza todas as relações da empresa por princípios e valores. Isso significa funcionários, meio ambiente, fornecedores, clientes, comunidade, governo, acionistas,investidores e que impacta todas as politicas e práticas da empresa. A responsabilidade social é uma maneira, balizada por principios e valores, de gerir uma empresa. Não adianta a empresa pensar que é socialmente responsável apenas porque faz projeto ou investimento social. è muito importante que faça. Mas senão cuisdar adequadamente de seus funcionários, se agredir o meio ambiente. se se meter em corrupção, se enganar o consumidor, se não pagar impostos, se iludir investidores ou acionistas, não é uma empresa que entendeu o que é responsabilidade social.” Isso, diz tudo. Filantropia você atende o momento, responsabilidade as ações são planejadas, organizadas e visam obter resultados.As empresas brasileiras de maior porte já vem desenvolvendo inumeras ações com esse propósito e merecem elogios: Banco do Brasil, CEF, Arcelor Mitral-Belgo Mineira, Voltorantim, Fiemg, Sebrae/MG e outras que agora no momento não me recordo. O Programa apresentando em seminário pela CEF e BB junto com outros atores me emocionaram. O Centro Industrial de Juiz de Fora junto com a Federação das Industrias do Estado de Minas Gerais com a coordenação e organização do dia V é algo a ser valorizado pela sociedade. O Selo Social a ser lançado no dia 11 de dezembro de 2008 em Juiz de Fora, reconhecendo as empresas que detém o mérito da responsabilidade social é algo inovador e que tem futuro promissor, pois desencadeia a atitude de responsabilidade social via multiplicação. Pessoas se dizem voluntárias em um pais emergente, mas querem obrigar as outras a serem, querem que as outras desembolsem recursos para onde eslas querem. Mataram o espirito do voluntarismo. Todos são responsaveis pela sociedade em que vivemos, mas cada um com o seu dever de casa. O dever de casa do setor público mediante a constituição é de dar ao cidadão condições de vida, se não dão nós assumimos? Porque? O dinheiro emprestado do BNDES para outros paises com fama de caloteiros, o gasto público irresponsável,a corrupção,os orgão públicos lotados , semelhantes ao que vemos nas lotações do Rio de Janeiro todo dia, o mensalão, os salários dos Senadores, Deputados, Vereadores e etc. O poder público não tem recursos? Tudo nesse país sobra para os cidadãos da classe média e para os empresários. Até quando? Covardia acabar com o voluntariado. O mundo é dos espertos, mas não se esqueçam que o inferno é aqui.