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Ser Múcio ou não ser! Eis a questão!

27/01/2009

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Devido a uma cirurgia, estava eu em casa assistindo um programa na televisão no domingo de manhã, Pequenas Empresas Grandes Negócios e um dos entrevistados Professor de Gestão de Pessoal da Fundação Dom Cabral, discursava sobre empregabilidade, colocando algumas posições acadêmicas. Hoje o profissional de cursos superior que esteja em uma empresa a mais de cinco anos deveria urgentemente procurar uma outra empresa ou um outro cargo na mesma empresa que não seja aquele que atualmente exerce. Segundo ele, esse profissional acomoda, não atualiza e fica obsoleto, com isso torna-se sério candidato a ser um PHD ( Por hora desempregado). O que segundo ele, não acontece no setor da mão de obra dos setores de produção inseridos na classificação de curso médio. O professor não está errado não. Essa é a realidade, as empresas estão promovendo demissões para aqueles que já estão aposentados ou a aposentar ou então aqueles que já possuem mais de 20 anos de casa. No Japão as pessoas mais velhas são muito respeitadas e tem um grande valor, é a memória e um banco de experiência fantástico, que serve de base para os mais novos. Na Inglaterra, o rodízio de funções dentro da empresa já é uma coisa normal, com isso a empresa ganha e o colaborador também ganha. 80% das empresas brasileiras fali por não estarem preparadas para gestão, imagine o empresário de hoje raciocinar sobre o assunto em pauta, é difícil. Mas sobre esses conceitos podemos visualizar o seguinte, no campo dos colaboradores de curso superior esse raciocínio nos impede de pensar o seguinte: a pessoa ganha bem , os aumentos são indexados anualmente e empresa não terá condições de pagar, o mercado muito competitivo, a demanda em baixa, vou adotar essa postura e decidir aprovar o PDV (Plano de Demissão Voluntária) com isso a pessoa sai satisfeita entre aspas. Coloco um mais novo com um salário bem inferior, que beleza! No caso dos que não possuem cursos superiores, a situação fica normal, pois se eu cobrar qualificação o colaborador vai querer ganhar mais e isso para mim não é interessante. Porem, o colaborador aceita ficar na empresa, pois não existe empregos disponíveis, pleno emprego é e sempre será uma falácia. Por isso, é que acontecem atritos e problemas graves com colaboradores no processo produtivo e os consultores enchem o bolso para arrumar uma solução às vezes paliativas. Pelo não preparo empresarial, pelos modelos administrativos arcaicos, pelos modismos conceituais, as empresas vão sobrevivendo no mercado, porque quase na sua totalidade o mercado não adota o principio da qualidade total e sim do preço total. O que fazer: as empresas devem sim adotar o rodízio quando necessário e devem incentivar seus colaboradores a se qualificarem, adotando a posição de parceiros nesses investimentos, quebrando o antigo paradigma de treino meu colaborador para o outro. O colaborador só vai sair se voce não tiver um plano de salários justos e bem feito, uma política de recursos humanos eficaz, o colaborador na própria raiz da sua denominação tem que ser reconhecido como membro da Família. Faça o planejamento, aflore seus custos, descubra o seu potencial, estabeleça seus lucros, somente assim, voce irá perceber a importância do ser humano, seu colaborador nos seus sonhos. Cliente e colaborador devem ter o mesmo valor, pois sem eles não atingiremos os nossos objetivos e metas. Dizer que salário não é uma variável nelvrágica de feedback de comprometimento e resultados é viver na ilusão, as famílias tem de sobreviverem, eles fazem parte da rede de consumidores, se a renda cai ou permanece constante num período inflacionário, a curva de demanda desce, o comércio não vende, o comércio não compra da indústria e a indústria para de produzir aquela quantidade para se ajustar e ocorre as demissões. A visão de raciocínio é ampla, é macro. Pena existir com tanta intensidade a Lei do Gerson.