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Falácias, apenas falácias.

27/12/2009

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A região da Zona da Mata está abandonada há mais de 35 anos e a cada ano tem pessoas que dizem que ela vai crescer e vai se desenvolver, mas falta o que para isso se realizar? Bem, são coisas simples de nosso convívio: União, Vontade da Comunidade, Vontade Política, Representação Política, Capacidade, Inteligência e Competência. Isso nós não vemos atualmente. Lembram das campanhas políticas a cada ano! Todos falam: Vamos aumentar a educação, melhorar a saúde, gerar segurança, gerar emprego e riqueza. Tudo falácia. Sabem por quê? Vimos agora um especialista em segurança em um jornal de grande circulação dizer que o tráfico não pode acabar e não vai acabar em função da necessidade do sistema e não apenas o sistema brasileiro e sim o sistema do mundo, mais conhecido como a fábula dos porcos, que envolve muita gente, mitos interesses e muito dinheiro. A Região da Zona da Mata tem problemas sérios de existência, crise de identidade econômica e quando você pensa que descobriu a solução, a solução não interessa a burguesia. A nossa economia esse ano deverá crescer entre o intervalo de 0,17% a 1% no ano no que se diz a PIB. Nossa querida Zona da Mata, nome que já deveria ter acabado há muito tempo, mudando para Região Sudeste de Minas, não irá contribuir com valores relativos significativos nesse crescimento, podem apostar, sabem por quê: porque Minas cresce muito pelo setor de commodities, o que alavanca também a exportação e a nossa Região não tem a supremacia disso. Dizer que a região vai crescer mais que 1% no próximo ano é ser a mãe Dinah de Minas, não existem indícios reais para isso, se basear no decreto do governo de Minas é ser precipitado. O decreto é o máximo de generalidades, não conseguimos ver coisas palpáveis, foi lançado em plena campanha política, pois quando eu viajava pelo interior da Zona da Mata, todos reclamavam da ausência do estado e agora nas portas da eleição o estado está presente. Será que o provérbio de que o povo brasileiro tem problemas de memória, esquecem sempre a história, por isso é que muitas pessoas não querem investir em memórias. Minas Gerais sempre foi um estado fiscalista e tributarista e não vai mudar agora, concordam? A nossa Região está esquecida  há mais de 35 anos, esqueceram e agora num passe de mágica, uma pessoa que não é juizforana vai salvar nossa cidade e Região. A capital mineira adora Juiz de Fora e Região, a história prova isso, não é? Se vocês concordam, me escrevam e me dêem as estatísticas e dados históricos, me informem quais políticos amam essa cidade e fazem tudo por ela. Na última eleição tivemos 5 deputados federais e 5 estaduais e o que aconteceu, me contem! Falácias, meras falácias. Para fazer acontecer, além de criarmos nossa representatividade política, devemos trabalhar duro, com a Agência de Desenvolvimento de Juiz de Fora e Região, Centro Industrial de Juiz de Fora, Sindicomércio, CDL, Associação Comercial de Juiz de Fora, Universidade Federal de Juiz de Fora e de Viçosa, Convention Bureau,Sebrae/MG e Fiemg. Estabelecer projetos, grupos de trabalho, estabelecer liderança, descobrir recursos, buscar adesões, eleger políticos e adotá-los, e fazer a coisa acontecer. Cobrar, cobrar, cobrar,cobrar e cobrar. Não deixe o governo participar, pois ele vai atrapalhar. Isso pode, isso não pode, isso não é aconselhável, isso não dá voto, isso não é isso. Busquem identificar cérebros em Juiz de Fora, existem muitos não aproveitados ou trabalhando como escravos de mentes. A previsão da economia para 2010 é otimista, com os investimentos do pré-sal e investimentos públicos que deveram ser efetivados, tento acreditar. Mas o mundo não pode parar, quem parar vai sucumbir. A economia gira por necessidade própria, o que nos interessa é a velocidade. Temos que buscar alternativas de espaços destinados a plantas industriais, uma guerra dura contra o meio ambiente. A previsão para 2020 é que o setor de serviços e comércio quase totalizem o espaço produtivo do mundo, isso é cheguem a 98%, hoje estamos com quase 80% de participação no PIB. Esse setor tem que agregar mais valores se quisermos ser uma grande potência. Juiz de Fora é cidade pólo, responsável pela região em todo o seu processo de crescimento e desenvolvimento, mas precisa sair do papel, esse é o grande problema. Enquanto isso, o poder executivo busca alternativas mais fáceis de sustentabilidade, como: aumentar tributos, desenvolver indústrias não produtivas como a das multas, acredito que falta competência. Enquanto por aqui não acontece nada, no país vimos o Presidente receber homenagens do Jornal Le Monde, será que já fecharam a licitação dos aviões e submarinos. Pergunto o ex-presidente Fernando Henrique já recebeu tais honrarias???? Vi recentemente na esquina da rua Santa Rita dois agentes de trânsito uma mulher e um homem. A mulher ficava prestando atenção os motoristas que estivessem usando celulares, como se fossem aqueles soldados em guerra, anunciando o alvo às baterias de canhões e obuses, além da aviação. Não prestavam atenção às irregularidades de trânsito outras e sim somente o que foi determinado: uso de celulares. Fiquei prestando atenção e observando. Vi quando um carro parou em cima da faixa de pedestre, pois o trânsito havia paralisado a frente. Falei com os meus botões, eles vão multar o elemento. Surpresa! O agente disse para a agente, viram eles param assim, deveríamos multar, eu nunca faço isso. Pasmem! Eles não multaram. Esqueci. Era sexta e era 18:00 horas trânsito engarrafado. O mesmo momento em que há alguns meses atrás minha esposa foi multada pelo mesmo agente. Acreditem se quiser. desculpem não poderia deixar de relatar. Enfim, vamos acreditar que nós vamos mudar a região. A eleição está próxima, temos que renovar o quadro, temos que acabar com esse cabide de empregos, eles estão ficando ricos e nós pobres. De chance a pessoas honestas e dignas de nossa cidade e região, como Luiz Geraldo Soranço, presidente da Agência de Desenvolvimento de Juiz de Fora e Região, que hora se candidata a Deputado Federal pelo PHS, não podemos mudar o mundo e consertar todas as coisas erradas, mas seremos menos um que erra, com isso formos milhares ou milhões termos realizado o nosso sonho de mudança. Vamos exercer os nossos direitos de cidadania, pois acreditem se não a fizermos não valerá à pena ter vivido.