Gente até que enfim encontraram uma solução para o nosso Aeroporto Regional, a concretização da terceirização do mesmo pela Empresa Multiterminais Alfandegados do Brasil Ltda, que em nenhum momento desistiu de seu objetivo de administrar tal investimento, mesmo tendo que correr riscos, pela atual forma do negócio, os outros que queriam a privatização correram cotia, pois só queriam o filé. Argüido sobre que dia iria começar a operar, o meu amigo Ricardo Vegas, Diretor da Multi, informou que teria um prazo de 6 meses a 1 ano e que faria tudo para que o mesmo fosse viabilizado o quanto mais rápido possível, acredita no investimento. Sabemos que existe o dever de casa do Estado nessa viabilização e se o mesmo não o fizer irá atrasar sensivelmente a operação, podendo até inviabilizar esse sonho. Mas o que é importante é que o aeroporto regional torna-se realidade, felicidade para muitos e infelicidade para outros poucos, que preferem ainda o denominado Aeroporto da Serrinha, com os seus sérios problemas, que os diga a Infraero e a Anac. Quando escrevi o artigo denominado A Copa do Mundo de 2014 pode salvar o Aeroporto, uma sátira devido o longo tempo de espera de viabilização, aonde eu transformava-o em um centro olímpico, hoje estou satisfeito com os finalmente, pois faço parte desse grupo de atores que lutaram bravamente para que esse fato tornasse realidade. Primeiro com o Projeto do Aeroporto Regional na administração de Mello Reis quando Secretário de Estado da Indústria no Governo de Hélio Garcia entregue ao então Secretário de Obras, Dario Rutier que correu para colocar no quadro de investimento do Estado, com um valor de despesa, via empenho, isso na época do Presidente Itamar Franco. Mello Reis, árduo defensor de Juiz de Fora e Região, além de outras 15 demandas de obras entregue ao Presidente, entregava também a demanda do aeroporto, que poderia ser ou em Matias Barbosa ou em Rio Novo. Depois participamos do processo de viabilização do Aeroporto Industrial de Juiz de Fora e Região junto ao Estado e ao Governo Federal. O Governo depois de um tempo preferiu viabilizar o Aeroporto Industrial em Confins, pois esse estava sendo considerado um elefante branco e o projeto iria lhe dar vida econômica. Uberlândia também já estava correndo por fora, mas Juiz de Fora eles não davam bola. Veio então a possibilidade de viabilizarmos o Centro de Estoque Logístico de Produtos Oriundos de Manaus, com a interferência logística da MultiTerminais. Com outros atores participamos do projeto e do processo. Uberlândia e varginha estavam também no páreo, e contaram com a ajuda do estado do Rio de Janeiro. Perdemos para Uberlândia. Partimos então para a viabilização de uma ZPE, processo aprovado no Congresso sendo encaminhado para a Comissão de Assuntos Econômicos, aonde parou. Buscamos a alternativa da privatização, pois o governo não tinha recursos e o governo federal não tinha interesse. Os outros poucos, ficavam satisfeitos, pois adoram a Serrinha. O Ministro da Defesa, disse à mídia que não iria privatizar nenhum aeroporto nesse governo e ai o sonho foi para o brejo. Mas a eleição estava por ai, e assim encontraram a solução que é a terceirização, graças a deus. Parabéns a Multiterminais, por não terem desistido e acreditar no seu projeto, sustentado pela sua esmerada experiência nesse campo, que hoje conta com pessoas altamente especializadas em aeroportos. Agora nos resta a participação dos empresários nos processos de exportação. Todos deverão se unir para que esse investimento histórico tenha sucesso e faça a Região recuperar o seu status, não depende somente da Multi e sim de todos. Tenho a convicção de que o Aeroporto e o Expominas são os principais vetores de desenvolvimento da região, com o aeroporto funcionando com ênfase em cargas, mas não se esquecendo de passageiros, teremos inúmeros congressos e exposições internacionais de bens de capital, desejos de pessoas internacionalizadas, mas para isso, a administração do Expominas tem que ter essa visão. Enquanto isso, em JF o Jornal Tribuna de Minas traz a noticia de que várias pessoas reclamam de multas inexistente no trânsito, enfocando a Industria da Multa, que ao nosso ver não é problema só de Juiz de Fora e sim do país, em BH existem reclamações contra a Bhtrans no que se refere a Guarda Municipal aplicarem multas no trânsito, pois não foram criadas para isso e sim para proteger o patrimônio público. Brasilllllllllll. Quando a minha esposa foi multada na Avenida Rio Branco esquina com a Santa Rita por agentes de trânsito, em uma sexta, 18 horas chovendo e ela vindo me pegar no CIJF pois estava operado e não podia andar direito, ela parou em cima das listas de transito de pedestre porque o transito parou por motivos desconhecidos ou por causa de ser sexta com as variáveis citadas, o agente com a sua delicadeza contumaz ofendeu minha esposa e lhe aplicou a multa em um papelzinho. Naquele momento fui tirar satisfações e por motivo de desconhecimento do fato disse através de e-mail a getran que minha esposa parou entre a Santa Rita e Avenida e não sobre as listas de transeuntes, por incrivel que pareça o agente escreveu o que eu escrevi e não o que ele deveria escrever. Estou relando de novo, porque várias vezes vi carros oficiais e até da policia parar no mesmo local que minha esposa parou e com a presença dos agentes e eles simplesmente ignoraram, por isso desenvolvo a tese de que a constituição federal dos direitos humanos não é obedecida, o direito vale para alguns e não para outros.
Muitos empresários são levados ao fracasso por sua própria culpa, apesar do seu espírito empresarial e não empreendedor. Juntaram dinheiro, trabalharam como burros, criaram com muito orgulho as suas empresas e fizeram aquele curso Sírio e Libanês de não abrir a mão, pois a empresa é dele e de sua família e não dos outros. Nunca passou na sua cabeça que o funcionário é um aliado ou um parceiro para o seu sucesso e engrandecimento. Não querem perder um tostão. Criaram ao seu redor uma redoma de vidro que os protege contra todos. Qualidade total nem falar, pois o conceito invoca a figura do colaborador e para esse tipo de empresário ele é o seu principal inimigo. Chegamos então a uma falácia nas divulgações das relações entre capital –trabalho. O que se vê é o engrandecimento por sorte ou destino, acredite se quiser. São verdadeiros trogloditas da administração, são prepotentes, são os donos da verdade, não aceitam de forma nenhuma opinião de seus colaboradores, depois quebram e vão com grande ardor culpar o governo. São pessoas habilidosas, tem conhecimento técnico, mas não detém o conhecimento de administração e ai, causam uma serie de atritos no relacionamento. Algumas vezes são ingênuos, acreditam nos outros que não fazem parte do seu time e de outros times e ai mora o perigo. O grande segredo da administração é saber a aprender a aprender, mas tem que ter humildade. Grandes empresas multinacionais nos têm dado exemplos de sucesso em suas administrações, com a criação dos comitês e conselhos internos para cada instrumento do planejamento, permitindo assim alcançar com sucesso o objetivo definido, após várias reuniões de trabalho, donde cada opinião tem um valor imensurável. Vivemos a era da competência, a era do capital intelectual, sobreviveram aqueles que deterem estratégias diferenciadas, desenvolvidas por capital humano altamente capaz. Temos que ter visões holística temos que quebras inúmeros paradigmas, temos que ter iniciativas, temos que buscar constantemente a inovação, somente assim, teremos um plus a mais no mercado, obtendo chances de liderá-lo. Benchmarking para alguns parece ser um palavrão, mas não é, é um instrumento eficaz da administração. Faz parte do quadrante: Total Quality, Active Basic Cost, Reengenharia e Benchmark. Na minha vida de consultor e economista, pude perceber essa ignorância, travestida por prepotência, o que me levou a agir como mineiro e alemão: um pé na frente e outro atrás. Muitos micros e pequenos empresários, que conseguiram ser empresários, trabalham duro na produção para mostrar que trabalham, andam sujos e acham que isso é que é o correto. Quando investem em maquinários ou em ampliação de plantas industriais, utilizam o seu capital de giro ao invés de recorrem a bancos oficiais que ofertam linhas altamente atraentes a um custo abaixo da média do mercado e alongo prazo. Quando você chama-lhe a atenção ele fica irritado e fala que você não sabe nada. Quando você fala que eles têm que fazer um planejamento, um plano de ação, um fluxo de caixa eles esbravejam e dizem que não tem tempo para essas coisinhas. Trabalhei muito em empresas nacionais e internacionais, tendo ocupado vários cargos importantes, como gerente de produção, O&M, Custos, Contabilidade e planejamento e Controle da produção e quando fui dar uma alternativa para esse tipo de empresário ele me disse que eu não tinha trabalhado no chão de fabrica e por isso a minha opinião não tinha valor. Quando falava de Mark-Up, ele me dizia que não precisava pagar um profissional de custos, pois ele tinha em mente e ouviu de outros que a taxa de marcação de seus produtos era de 2, 5% sobre o preço da matéria prima, um verdadeiro suicídio inocente. Acredito que ainda é cedo para mudar essas mentalidades, pois o Brasil possuí 98% de empresas no porte de micro e pequena e sua mortalidade está centrada na falta de capacidade gerencial. São verdadeiros sapos no buraco. Até quando. Todos acham que são os bons, que são os melhores. Exemplo é o da Seleção Brasileira. É a melhor do mundo, não existe igual. Perdemos e sempre iremos perder se não houver participação de todos. O empresário não pode esquecer que a empresa é uma família. Todos devem convergir para um único objetivo. Todos são colaboradores e cooperadores. É a filosofia da equipe. Não temos estrela. A sociedade está cobrando cada dia mais: meio Ambiente e Responsabilidade Social Empresarial. Mude! Aprenda a aprender.
“Em trabalho de Equipe, ninguém é o maior, todos sâo grandes no resultado” Nestor Pereira
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