Meus amigos, falar de saúde, educação, segurança e outras coisas estão muito cansativas e repetitivas, pois passa anos e nada é feito, os problemas continuam os mesmos, o negócio agora é desenvolvimento econômico, está na moda. Como surgiram falsos economistas nesse espaço de tempo!
A segurança do RJ é um exemplo, o BOPE tomou vários morros e favelas ao redor do maracanã, mapa estratégico demonstrado pela GLOBO em programa da Ana Maria, criaram-se as unidades pacificadoras, visando dar garantias aos turistas e mostrar ao mundo que aqui é um país normal. Eu pergunto e depois da copa e das olimpíadas? Porque só ao redor do maracanã? O crime e o tráfico têm quer alijado para sempre em todo o estado do RJ e não apenas em lugar e até um determinado tempo. Por isso é que nada funciona e não tem continuidade. Lembro-me de pegar a sujeira e colocar debaixo do tapete, pois hoje temos visitas importantes. Ora, bolas! Acredite se quiser!
Em artigos anteriores comentei sobre a Região da Zona da Mata, que a mais de 35 anos é esquecida pelo Estado e pelos políticos. Ontem participei de novo da Agenda Regional de Desenvolvimento da Zona da Mata realizado no MAM. Muito das propostas apresentadas eu colaborei quando exercia o cargo de Chefe do Departamento de Economia da Fiemg, tendo aprofundado em muitas delas. Quero deixar bem claro aos meus leitores, que existe uma diferença entre projetos e propostas, o que temos visto é somente propostas.
Temos três vetores de desenvolvimento em Juiz de Fora de aspecto regional: o primeiro é o Aeroporto Regional da Zona da Mata, do qual processo tive a oportunidade de participar e colaborar, quando muito dos que estão tentando tirar vantagens de sua concretização eram radicalmente contra e tentavam por todos os modos inviabilizá-los.
O aeroporto hoje é uma realidade, idéia de nosso querido e eterno Prof. Mello Reis, um visionário, que no exercício de Secretário de Estado encaminhou um projeto de implantação de aeroporto ao então Presidente da República, Dr. Itamar Franco, bem como, ao secretário de obras do governo de Hélio Garcia. O engenheiro Dário Rutier é que naquela época empenhou obra. Hoje o aeroporto cala a boca de muita gente, parabéns ao Diretor da Multiterminais Dr. Ricardo Vegas, que acreditou e lutou até o fim para a sua realização.
Outro vetor é o Expominas, que precisa urgentemente de uma revitalização, para que possa acelerar o nosso crescimento e desenvolvimento em termo de turismo de negócios. Seremos o ponto focal de eventos nacionais e internacionais, pois o aeroporto regional será internacionalizado até dezembro deste ano. O Expominas nasceu com o projeto do aeroporto e não poderá sobreviver sem ele, existe interação, integração e complementação entre eles. Aguardamos com certa ansiedade na mudança dos procedimentos de administração, adotando a sua privatização ou terceirização.
Por fim, o projeto no papel, já aprovado seus recursos, que é o nosso magnífico Parque Tecnológico da Universidade Federal de Juiz de Fora, cuja implantação trará o nosso real crescimento e desenvolvimento em todas as áreas, principalmente na tecnologia de produtos, bem como, na inteligência, é sem duvida nenhuma um presente dos céus. Um país só cresce e se desenvolve com tecnologias e a nossa cidade entrará nessa era.
Todos os três estão interligados e não poderão sobreviver com sucesso, se faltar algum deles. Outras propostas e projetos são complementares e deverão ser feitas pelas lideranças das 142 cidades, pois só poderão ser viabilizadas se a comunidade assim o quiser. Muitos dos que estão participando são meros oportunistas de plantão, tem deputados que nós nem conhecemos e apareceram por aqui, tem alguns que não vieram no inicio do processo e agora apareceram, tem deputado que em seu discurso falou da BR 440 com fator de suma importância para o desenvolvimento regional e ainda disse que o deputado Julio Delgado estava apoiando, desconhecendo episódios anteriores.
O que é bom da agenda é que ela movimentou a comunidade e isso é positivo, muita noticia, cobranças entre aspas e tal. Infelizmente, fizeram um grupo do bolinha. Eu participei da primeira reunião com os deputados, colaborei e não fui ouvido. Participei da segunda e a minha entidade não foi citada em momento algum, mesmo eu me apresentando ao cerimonial. Ainda bem, senão depois o povo vai me condenar por nada ter sido feito, como dantes. Quantos fóruns participei, todo mundo incrédulo, foi difícil fazermos o Seminário de Desenvolvimento da Região com o apoio do INDI. Fizemos reuniões com inúmeras entidades da Região, autoridades, fizemos 10 projetos setoriais discriminados, apresentamo-los em plenário as autoridades do governo na Universidade de Viçosa e nada. Espero que esse movimento tenha resultados, não estou contando os que já vêm sendo feito, como citamos no intróito, pois depois desses não vi projeto nenhum.
Como Fábio Junior, canta: Muito Cacique para pouco Índio, muito papo e pouco som, as pessoas querendo ser o que não são, afinal Juiz de Fora merece e tem que ser menos egoísta, afinal é uma cidade Pólo e tem que fazer por isso. Fico com a cara de bobo, pois as noticias mostram que nossas indústrias cresceram 12% no período e antes tinham crescido 20%. Hum!!!!!!!!!!!!! Anteriormente o ICMS cresceu 18,25% e a indústria faz parte de 47% e não 100%. O mais agravante é que o ICMS cresceu 5,76%. Hummmmm!!!!!!! Nossa!!!!!!!!!! A indústria brasileira cresceu 4,3% e nossa cidade cresceu apenas 0,31%, se lermos os jornais diários iremos perceber que está havendo um arrefecimento industrial, isto é um desaquecimento, a esperança é o segundo semestre, donde a curva sempre foi ascendente devido uma série de acontecimentos de fim de ano e que a industria tem que atender, é simples, não! Nossos resultados estatisticos tem influência de megas plantas aqui instaladas, como a Mercedes, Arecelor, Voltorantim e por fim a Becton. A Mercedes está em processo de reestruturação, deu para entender os numeros de pequeno crescimento?
Quem tem um olho em terra de cego é um rei, que valia o ditado. Tenho o dito. Não se esqueça a eleição está chegando e tem gente tremendo por ai, não sabemos se vamos votar no coisa ruim ou no diabo. Temos que buscar renovação, não jogue seu voto no lixo.