Tem milhares de gente que só se preocupam com o próprio umbigo, esquecendo que eles são por natureza seres sociais e por isso devem conviver com a sociedade, contribuindo para a sua existência atual e futura.
Todos os agentes de desenvolvimento de juiz de fora estão empenhados, objetivando a realização em junho deste ano do “Encontro sobre Sustentabilidade da Zona da Mata e Campo das Vertentes – Capacitação para a Competitividade.”
A finalidade do evento é ativar agentes e atores responsáveis pela conquista das condições fundamentais de sustentabilidade em face dos desafios impostos pelas crescentes pressões sobre capacitação e competitividade em mercados globalizados e sem fronteiras geopolíticas.
È realmente uma ação que visa aflorar, tornar público e incrementar projetos voltados para a construção de um mundo melhor para todos, sobressaindo às questões ambientais e sociais, isso nos conforta, pois sabemos que tem gente que está mexendo, que está fazendo coisas e não só ensaísta.
Felizmente podemos utilizar a tecnologia na questão de sustentabilidade, através de sistemas, senão vejamos:
- Devemos buscar e induzir o respeito ambiental em toda sociedade;
- Conseqüentemente o respeito e bem estar dos animais;
- Não podemos esquecer da segurança alimentar, desde o cultivo até o consumo;
- Devemos maximizar os benefícios sociais;
- E devemos alcançar a eficiência econômica.
O desenvolvimento sustentável significa:
- Sistemas de produção sustentáveis;
- Eficiência técnica e econômica;
- Recuperação e preservação de recursos naturais;
- Agregação e apropriação de rendas;
- Inclusão social;
- Construção e apropriação de setores;
- Participação e gestão social;
- Acesso a recursos, serviços e infraestrutura.
Devemos incentivar nos setores produtivos a criação dos sistemas de cadeias produtivas, que deverão ser organizadas e coordenadas, através do associativismo e com liderança.
As universidades tem um papel importante, nesse contexto, pois ela tem que instruir os atores sobre ações sustentáveis, pois falta ainda conscientização e educação. As entidades e outras instituições também tem essa responsabilidade, afinal é um trabalho de todos.
Desenvolvimento sustentável provoca uma série de discussões apaixonadas, como podemos ver em questões especificas de meio ambiente e responsabilidade social.
Porém pode levar a conclusões equivocadas sob diversos ângulos de ponto de vista.
Acredito que step by step iremos obter os resultados pretendidos, pois envolve cultura nacional e educação.
A melhor maneira de evitar conflitos é o diálogo entre as partes, deixando fanatismo de lado, temos que definir o que é realmente desenvolvimento sustentável.
Já existe uma queda de braço entre meio ambiente e atividade econômica, nem sempre com atitudes racionais.
Temos como profissionais buscar o equilíbrio e o bom senso, isso deve nortear as negociações. O crescimento econômico cria lucro para as empresas, gera empregos e qualidade de vida para os trabalhadores, sem comprometer o direito de gerações futuras.
Todos nós devemos observar os quatro pilares fundamentais do desenvolvimento sustentável:
- O ambiental;
- O social;
- O Cultural;
- O Econômico.
O objetivo final é o bem estar do homem.
Acredito que devemos raciocinar dessa forma, buscando nos aperfeiçoar, pois temos muito a caminhar e avançar.
Nós exigimos de nossos lideres o compromisso de uma articulação de amplo pacto de sustentabilidade do desenvolvimento.
Sabemos que iremos crescer, mas de forma consciente, gerando riquezas e empregos. A arrecadação de impostos justa irá construir políticas públicas voltadas para os nossos princípios sociais.
Os empresários sim deverão estar conscientes que esse crescimento não deve ser feito de forma predatória, a qualquer preço, tem que ser sustentável e ético.
O ambiente deve propiciar as empresas uma competitividade saudável, sendo a competição um diferencial relevante no campo da sustentabilidade.
Desenvolvimento sustentável não é privilégio das médias e grandes empresas, todos podem fazê-lo, principalmente as micros e pequenas empresas que são 99% de nosso meio produtivo, elas geram oportunidades de participação produtiva para as classes sociais de baixa renda em toda a cadeia de valor.
Finalmente, entre os pós e contras, devemos reforçar que a solução está no entendimento e o equilíbrio, os resultados irão ocorrer naturalmente.