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Alucinações Econômicas uma constante na Gestão Pública.

13/01/2014

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A equipe do governo responsável pela política econômica, fiscal e tributária, vem tentando acertar as suas previsões de toda a forma e infelizmente não conseguem, será o porquê?

Quando se faz um planejamento estratégico, temos que observar todas as variáveis composta do conjunto a ser estudado e o que nos parece, somente é visto um ângulo, oi mais popular e mais fácil.

Senão vejamos: De que adianta fomentar o consumo e se não há investimento público e privado. O que está emperrado é a falta de investimentos. Querem manter o PIB em patamares irreais, é brincadeira.

Por esse descompasso os controladores ou gestores ficam alucinados, pois só vêem os que foram treinados e orientados para ver.  Não sei para que tanta faculdade de nome no país deve existir algum economista que tenha prática e visão do caso.

Um caso, a Inflação. A inflação oficial de 2013 fechou em 5,91% superior a estimativa de 5,74%.

Isso acontece devido o governo adotar sempre em seus programas, medidas paliativas, sem ver á aérea de abrangência e não existe o plano B.

Vimos nesses anos uma política populista centrada na óptica de melhor redistribuição de renda, criando-se o tão afamado Bolsa Família, que junto com os aumentos do salário mínimo, injetaram na economia milhões de reais, provocando uma onda de consumo nunca dantes vista, bem como, a inadimplência.  Porém não se viu do outro lado, isso do empresariado a contrapartida, pois uma empresa depende de variáveis endógenas e exógenas, e a última é incontrolável. Com isso, vimos o aumento dos preços, pois não temos oferta. Essa preparação industrial demora e depende também da constância da demanda, por instrumentos administrativos e financeiros.

Outra razão das alucinações são os impulsos governamentais para os gastos. A máquina governamental é uma das maiores consumidoras do país, um governo populista não tem trava.

O governo anunciou a todos os cantos que tinha tomado medidas de redução de preços, visando melhorar o ambiente negocial, como a redução da energia elétrica e o controle de preço dos combustíveis, porém esses efeitos são momentâneos, não resolvem o problema no futuro.

Tem que haver investimento nesse setor energético, não simplesmente controlar preços, pois assim estamos tirando a competitividade do setor.

Para piorar estamos no ano eleitoral e o governo está mais preocupado com isso do que com a nossa situação macroeconômica.

Se o governo reduzir os gastos e parar de incentivar o consumo e estimular o investimento, visando a produção, ele consegue atingir seus objetivos técnicos de redução da inflação.

Quando se fala que o povo está endividado é porque receberam uma injeção de recursos e não tendo orientação financeira saiu comprando tudo que via pela frente.

Atualmente, vimos uma retração de consumo, mais pelo endividamento, e também pela alta de preços, alta essa necessária para a empresa manter suas margens de lucros.

Com a eleição veremos o filme novamente, aumentos dos gastos públicos, inchaço da maquina governamental.

Com o desenrolar da economia, estamos esperando uma inflação maior para o próximo trimestre, caso haja reajustes de preços e chamo atenção para a eleição.

Em janeiro, os gastos da família são aumentados, pois temos IPTU, IPVA, Matriculas Materiais Escolares, etc, não nos esquecendo que o povo está endividado.

Sou a favor de profissionalismo nas gestões, porém não é possível em administrações públicas, pois o voto é mais importante, pois perpetua mandatos e uma vida boa.

Com Planejamento tudo isso seria evitado.