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Estamos vivendo os “Últimos Dias” de nossa Economia!

08/07/2015

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A Crise pela qual passa atualmente a Grécia influenciando o valor da moeda americana e por sua vez atingindo a nossa economia, corroborando para o aumento de nossa inflação interna, nos deixam perplexos e receiosos com o nosso futuro, pois nada da certo no País podemos estar caminhando para a estagflação.

Crise ora ignorada pelos próprios dirigentes que estão no poder, como fizeram com a Crise Americana de 2008, causa a meu ver de tudo isso, a tal “marolhinha”.

Um País em desenvolvimento, ou melhor, emergente, como o Brasil, vive momentos de tensão de sua cidadania, pois emprego em queda, inadimplência em alta, queda assustadora de poupança, freio nos investimentos, pacote fiscal, inflação em alta, se correr o bicho pega e se ficar o bicho come, as alternativas de sobrevivência são raras, a não ser a utilização forte da criatividade, pois em situações difíceis e complicadas que aparecem as grandes idéias.

O Governo com miopia acredita que a inflação vai chegar a 4,5% aa se ela já passa dos 8% podendo atingir ao final do ano a casa dos dois dígitos.

Outra vez questiono a não utilização de planejamento para chegarmos ao quase fundo do poço.  O governo criou a Bolsa Família, que, aliás, teve aumentos percentuais de reajuste superiores aos miseráveis aposentados, que a cada dia vêem o armagedom chegar.

Armagedom, que é o fim do mundo, onde Deus usaria talvez os seus poderes e a suas armas, como fez no passado, que são: granizo, terremotos, enchentes, fogo e enxofre, raios e doenças, pode ser comparado à atual situação, pois vivemos um tsunami de ações negativas, como: aumentos de impostos, energia (2ª vez), água, combustíveis, alimentos e desemprego, destacando-se também a diminuição de salários e a restrição do seguro desemprego.

Situação que deixou o brasileiro num beco sem saída, pois desempregado sem acréscimo de renda familiar e sem organização e disciplina financeira, visto a pressão dos aumentos, o mesmo se viu pressionado a tomar a decisão de retirar a sua poupança, colaborando na estatística brasileira para a formação dos dados nacionais de retirada da poupança em torno de 38 bilhões de reais, fato inusitado.

Em curto prazo, o que podemos fazer para minorar essas adversidades com as quais convivemos e que tememos a sua gravidade? Nada mais simples do que adotarmos procedimentos disciplinares corriqueiros, senão vejamos: É hora de planejar. Reúna a sua família a noite e anote em uma planilha, as suas despesas e receitas e as priorize, eliminando totalmente os supérfluos, evite gastar mais do que tem; Evite desperdícios, como: utilização de energia elétrica em casa, substituindo lâmpadas, diminuindo o tempo de banho, não deixando luzes acesas sem necessidade e atenção na utilização de geladeiras (porta aberta) e aparelhos eletrodomésticos (Televisão e Computador, Secador, Ferro Elétrico, Microondas, Máquina de Lavar, Ar Condicionado, etc), procure reutilizar a sua água economizando assim seus recursos;

Buscar  reciclar alimentos, roupas e calçados, materiais escolares, etc;

Realizar pesquisas de preços de produtos antes de ir a supermercados e açougues e adotar a política de bens substitutos (Carne de Bovina, Frango e Peixe ou Manteiga por Margarina), comprar o estritamente necessários levando em consideração a qualidade, evitando assim o desperdício, cuidado com as promoções;

Procure substituir o carro quando for trabalhar, por bicicleta, ônibus ou caminhar – o que é altamente saudável;

Chamo a atenção para a utilização do cartão de crédito, pois a sua taxa anual já passa dos 300% e é um convite por ser de fácil utilização ao gasto via impulso.

Caso esteja na situação de endividado, procure através de planejamento reavaliar a sua situação de partir para a renegociação com os credores, outra opção válida é trocar dividas, as mais caras pelas mais baratas, como é o caso do empréstimo compulsório.

Nem tudo está perdido, tenhamos fé nas soluções humanas, pois Deus nos deu a inteligência e nos mostrou que nada é impossível aos Seus olhos de se realizar. Acredito que não teremos esse momento trágico da humanidade que ainda não é o fim do mundo ou os nossos últimos dias no planeta, pois a terra é o nosso lar e Deus não é Argentino e sim Universal.

É tempo de refletir, devemos usar a nossa cidadania para termos um ambiente justo e saudável, com qualidade e direitos, o amanhã nos pertence, saibamos construí-lo.