Qual brasileiro ainda não teve a oportunidade de comer um Mexidão à noite em um bar ou restaurante. Se comeu sabe o que eu vou comentar em meu artigo.
A Crise Econômica de 2008 originária dos EUA provocou e vem provocando sérios estragos na economia brasileira, mesmo contrariando o executivo anterior que na época chamou a crise de marolinha.
Contando ainda com a frágil conjuntura econômica mundial, destacando-se a desaceleração da economia da china e o aumento da taxa de juros dos EUA, nosso paÃs, vem se deteriorando e fazendo crescer o déficit em conta corrente.
Existe possibilidade de que o valor da moeda americana em função do exposto possa chegar ao segundo semestre de 2016 a R$5,00, o que não seria salutar. Pois mesmo favorecendo a exportação, barateando os preços no mercado, os custos internos tendem a ser ascendentes, visto que não temos produtividade e passarÃamos a não ter qualidade, o que com o tempo provocaria uma queda de demanda, num mercado extremamente exigente, nos tornando menos competitivo.
Tudo isso, contando com uma inflação acima de 2 dÃgitos, dólar acima de R$4,00, desemprego crescendo chegando a 8%, preços administrativos em ascensão como, combustÃveis, energia, água, etc, o nosso futuro fica incerto.
Voltando a falar do prato Mexidão, podemos montá-lo agora com os ingredientes econômicos: Crise + Recessão + Estagnação + Estagflação, afinal somos um laboratório econômico e tudo isso é possÃvel acontecer, mas nunca saberemos o gosto.
Afinal o que está acontecendo na Economia, à executiva fala que é crise e que a culpa o mundo.
Lembramos que chegamos ao fundo do poço devido a erros graxos como tentar acabar com a inflação e a inércia economia com polÃtica de incentivos a consumo, via programas sociais e benefÃcios à indústria, desobedecendo à lei de Responsabilidade Fiscal. Com isso, ocorreu o maior rombo da história, gastaram-se mais do que arrecadou com a justificativa de bem social. Não existe polÃtica econômica desta forma, cabe ao Estado promover a Saúde, Educação, Transporte e Segurança e não programas de assistencialismo, puro, puro paternalismo.
Junte a isso, o Custo Brasil e a falta de produtividade de nossas atividades econômicas e também a falta de negociações positivas, fora a crise polÃtica. Falta-nos credibilidade.
Por fim, não vamos negar que a crise econômica de 2008, nos afetou e que as conjunturas econômicas internacionais continuam a nos afetar, pois somos globalizados.
Aguardamos com ansiedade a aprovação do ajuste fiscal, que é um mal necessário para corrigir as distorções econômicas, mas não podemos esquecer que aumentar impostos para uma sociedade endividada, com renda baixa, com pessoas desempregadas é um verdadeiro genocÃdio.
Isso vem nos preocupando, pois dependemos de nosso próprio trabalho para garantir o nosso sustento, tanto vale para empresários como para trabalhadores.
O que vemos é retração de investimentos e poupança por parte dos empresários, um adiamento de novos negócios por parte de empreendedores, que aguardam o momento certo para iniciar os seus projetos.
Para acabar com o conceito do Mexidão, podemos afirmar que estamos passando por um perÃodo de estagnação. O pior é que está chegando o perÃodo eleitoral e a nossa situação pode-se agravar, afinal fomos rebaixados pelas agências de risco como a Fitch, Mood´s e Standard & Pool´s.
Para revertemos a atual situação, temos que ter a participação da sociedade empreendedora e governo, mais o ajuste fiscal, sem isso, fica impossÃvel.