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Na economia brasileira “A Maré não está para Peixe”.

24/08/2016

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A crise pela qual estamos vivendo, nos faz crer que “A Maré não está para peixe.”, provérbio justo e real.

Com um desemprego de quase 12 milhões de pessoas, as pessoas se tornam endividadas de um dia para o outro, pois perdem sensivelmente percentuais da renda familiar e se tornam infelizes no convívio familiar e profissional.

Com o mercado desfavorável, visto excessivas quedas de demandas, a economia tenta se ajustar ao ambiente e aparece logo o crescimento de despesas, levando a alguns não bem preparados a fechar a sua atividade, paralisando a economia

Vejo muitas pessoas se tornando empreendedoras, algumas por necessidade de sobrevivência, outras por questões nata de realização de um sonho e propósito de vida. A sinuca de bico aparece, ou você se resolve ou se frustra.

Porém temos que adotar procedimentos que nos evitem cair em armadilhas do mercado e da própria vida, nunca devemos esquecer que se a maré não está boa, devemos nos preparar para enfrentá-la e não “gastar mais do que se ganha”, ensinamento básico de sobrevivência na selva de pedra.

Temos que resolver os nossos problemas e não acharmos simplesmente que se estamos nesta situação o culpado é outro e não nós, culparmos a crise e a instabilidade econômica, como fazem os incompetentes em suas gestões desastrosas.

As razões pela quais estamos vivendo não se centra somente na crise e instabilidade, mas somam-se fatores de comportamento de simples utilização que às vezes esquecemos-nos de utilizá-los por vícios adquiridos de uma cultura paternalista, se não vejamos: Falta-nos educação financeira para nos possibilitar conhecer a importância do dinheiro e as formas corretas de sua utilização, que se for ignorada nos leva ao endividamento; a nossa bussola não é utilizada por muitos que é a utilização do Planejamento, que por sua falta nos leva ao descontrole; o nosso impulso compulsivo nos leva a adquirir coisas de que não precisamos que não são prioritárias, ocasionando vazamentos em nossa tubulação financeira; algumas vezes no desespero recorremos a empréstimos e financiamentos e esquecemos-nos de observar as taxas de juros e os prazos de quitação que são fatais. Os juros são abusivo o que nos tornam inadimplentes; os parcelamentos também são considerados armadilhas se você não tiver feito um planejamento de desembolso dentro de seu orçamento; tenho comentado muito em minhas apresentações e artigos que a universidade tem que ensinar aos alunos a sonhar. Um plano de negócios nasce de um sonho. É preciso termos objetivos bem definidos principalmente para a utilização de nossos recursos financeiros, queremos sempre viver o presente e esquecemos o futuro; finalmente vamos falar da questão do status social que as pessoas querem manter na sociedade sem utilizar os instrumentos da administração e ai, sucumbi. Muitas pessoas exibem carrões, casas, roupas, etc, sem poder ter e às vezes podendo ter, mas sem disciplina financeira relativa às questões de prioridade e foco.

Viram, temos saída é só consertar o que está errado, só não sairá da crise que não quiser ou quem não sabe pescar, basta seguir os princípios acima citados de maneira inversa, isto é buscando educação financeira, fazendo planejamento, evitando armadilhas do marketing e publicidade de outros, evitando crédito fácil, fazendo parcelamentos cumprindo o idealizado em orçamento, buscando realizar sonhos possíveis, evitando se mostrar a sociedade, você tem que se mostrar a si mesmo.

Quem investe em conhecimentos tem maior chance de sair desse provérbio  e se dar bem na vida, busque aprender a aprender, vamos investir em nossa saúde financeira para dar sustentabilidade as nossas condições física,mental e espiritual e conseguirmos sair dessa Maré.

Não podemos ficar esperando as coisas acontecerem com relação a postura do governo, pois o mesmo, já demonstrou várias vezes, não fazer o dever de casa e culpar os empresários.

O caminho não é curto, mas é perfeitamente possível. Quantas histórias de pessoas bem sucedidas começaram depois de grandes fracassos ou repetidas tentativas até o triunfo? Inúmeras….

Que tal construir a partir de agora mais uma: a SUA!

Desafio você a dar esse passo de reconciliação com o seus sonhos e não importa o tamanho deles.