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Antônio Flávio - EconomistaAntônio Flávio - EconomistaAntônio Flávio - EconomistaAntônio Flávio - Economista
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mar
19

O que leva as Empresas à Falência.

  • Posted By : Antônio Flávio/
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Segundo as pesquisas disponibilizadas no país, 22,8% dos negócios não sobrevivem ao primeiro ano de funcionamento no país, enquanto 52,5% quebraram antes de completar cinco anos.

Dados que evoluíram com o tempo, pois a 40 anos atrás em estatísticas qualitativas os números eram de 75% de fechamento no primeiro ano e aí temos que dar valor ao SEBRAE que com o seu trabalho conseguiu reduzir esses números.

Com uma política macroeconômica míope do governo, o ambiente negocial provocou e vem provocando uma série de falências e pedidos de recuperação judicial.

Em 2016, o número de empresas brasileiras que encerraram o ano inadimplentes cresceu 5,01%, com um aumento de 3,37% no número de dívidas em atraso.

Veja o top 10 das falências, segundo opiniões espontâneas dos entrevistados pelo SEBRAE:

1-Falta de capital de giro: 24,1%

2-Alta carga tributária: 16%

3-Falta de clientes: 8%

4-Concorrência: 7,1%

5-Baixo lucro: 6,1%

6-Dificuldade financeira: 6,1%

7-Desinteresse na continuação do negócio: 6,1%

8-Maus pagadores/inadimplência: 6,1%

9-Problemas familiares: 3,8%

10-Má localização da empresa: 3,8%

 

Destaco então as seguintes questões: A falta de clientes como um fator importantíssimo, pois se o empreendedor não investir em pesquisa de mercado quando da abertura do negócio ou do lançamento do produto, ele está dando um tiro no escuro. Hoje, você vende o que as pessoas querem comprar ou coisas que vão surpreender o cliente. Outra coisa que me chama a atenção é a concorrência. Muitas pessoas abrem o seu negócio com inveja do outro e aí quebra. Temos que conhecer a concorrência e descobrir suas falhas, temos que ser estratégicos.

Apesar de valor relativo pequeno na pesquisa, o fator de má localização, para mim é de suma importância, considerando-o talvez o mais cruel para a não concretização de negócio.  Se não vejamos: todos querem abrir seu negócio nos Shoppings, mas esbarram no valor do aluguel. Abrir no centro da cidade, a mesma coisa, o aluguel. Você tem que conhecer seu produto e ver se dá para se instalar em bairros donde os alugueis são suportáveis. Verifique qual fluxo de clientes você precisa, ponto de ônibus, em frente a escolas, qual a classe será seu grande consumidor a A,B,C ou D. Em resumo temos que ter uma pesquisa na mão e um excelente planejamento.

A grande pergunta é: Podemos sobreviver em negócios se dinheiro? A qualificação do empreendedor é fatal nesses casos, ele precisa estabelecer preço de venda de seus produtos, saber onde captar recursos financeiros, ter um controle de suas contas a pagar e a receber, conhecer a profundo suas receitas e as suas despesas, sem isso, a nau ficará à deriva. Você não sobrevive com um total desconhecimento generalizado de sua empresa e mercado. Planejar é ver o futuro que você deseja alcançar. Você pode falir se não prever o pagamento de seus impostos, bem como, conhece-los; se não fazer com que o cliente conheça os seus produtos ou serviços; se desconhecer a concorrência e não enfrenta-la com instrumentos mercadológicos; se demonstrar apatia na gestão, sendo sempre pessimista e buscar sempre culpados pelo seu insucesso e por fim, não ter analisado o local adequado para vender seu produto, bem como a sua produção. Não esqueça a inadimplência existente no mercado em fase da atual situação financeira do país. Muitos só querem vender e desconhecem para quem. Vender sem receber é o prenuncio do seu fechamento. Não seja metido a saber tudo e ser o dono da verdade, seja sábio, ouça. Reveja seu negócio e preste atenção nos seus pontos fracos e fortes. Consulte o seu contador, ele é o seu melhor amigo para lhe mostrar o norte, como também, o SEBRAE. A economia expulsa os maus empresários do mercado, entre em campo sabendo o que vai fazer e com confiança, acreditando no seu negócio e em você.

 

Esperamos que o conteúdo com o qual teve contato hoje seja válido para planejar melhor o seu negócio, fazer os ajustes necessários e encaminhá-lo a um caminho seguro, de crescimento sustentável.

 

 

 

 

dez
13

Muito Achismo e pouca Técnica na Administração de Empresas.

  • Posted By : Antônio Flávio/
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Em pleno século 21 ainda existe esse gargalo no processo de administração de empresas e entidades.

O Brasil é um dos países com o maior número de mortalidade empresarial, correspondendo a 26,4%, em empresas com mais de 2 anos de existência, numero bem inferior aos países da Europa que apresentam apenas 7%. (EUR -LEX Europa).

Há uma necessidade de se entender no meio empresarial o que significa Administração. Administração é o ato de administrar ou gerenciar negócios, pessoas ou recursos, com o objetivo de se alcançar metas determinadas.

Não adianta estar dotado de habilidades e especialidades de sua profissão se você não está capacitado para gerir o seu negócio. Isso, vimos constantemente em administração pública em diversos ramos, como Governo Federal, Estadual e Municipal. Vimos esses sintomas nas Câmaras Municipais, nas Secretarias e Chefias, donde o valor principal é a confiança ou o favor político, destruindo a administração, excluindo de vez a competência. A falta de visão do suposto Líder é que se pode administrar escolhendo pessoas que detém capacidade para gerir as suas demandas, mas eu arguo: ele sabe as suas demandas? Ele tem definido as suas diretrizes? A unidade é o retrato de seu Líder e não de seus comandados.

Na área privada, também existem problemas da mesma natureza, pois é comum médicos se tornarem diretores de hospital, advogados gerindo escritórios de advocacias, arquitetos e engenheiros assumindo direção de construtoras, entidades e federações.

Como a corrupção, o nepotismo está por todo o lado. Por isso, que eu falo que o nosso problema tem raízes fortes na cultura, originada de uma fraca politica de educação. Muitas pessoas me questionam sobre o apagão de mão de obra no ambiente produtivo, lógico que a politica educacional tem seus efeitos severos nesse processo, mas a falta de capacitação é mais grave, não adianta entender o fazer, é necessário saber fazer e aí é que entra o investimento de treinar seu pessoal. Não esquecer jamais que treinamento é investimento e não custo.

O apagão no meu conceito não é só na mão de obra produtiva, tem um percentual bem representativo no âmbito empresarial. Você se tornou empresário por necessidade? Ou porque você se capacitou? Ou porque baixou o espirito empreendedor? Sintomas são muitos e destaco com um dos principais a não retenção de talentos o que tem provocados o seu fim, nos tempos de hoje. Em minha passagem pelo Centro industrial de Juiz de Fora, nos cursos e treinamentos ministrados pela entidade, nunca vi a participação de um empresário e sim seus funcionários. Será o porquê? Nós temos que aprender a aprender. O mundo está evoluindo e corremos o sério risco de ficarmos analfabetos, por não nos atualizarmos e buscarmos conhecimentos novos. O empresário não precisa fazer a contabilidade, mas precisar entende-la e seus os seus componentes. O Sebrae capacita empresários com o curso Contabilidade para não contadores. É a mesma coisa dos candidatos a vereança, eles são eleitos pelo povo, mas não detém o mínimo de conhecimento da administração pública, o dos seus afazeres e aí contratam pessoas que tem não conhecem e aí me lembra o meu Guru Mello Reis, puro achismo. Nos tempos de hoje não pode mais existir achismos.

Vi em entidades além da não capacitação ou competência técnica dos ditos lideres, pura vaidade de ser. Desconhecem os riscos que a administração o expõe. No Governo Federal vimos os exemplos da Administração da Petrobrás. As pessoas desconhecem o que estão assumindo, como vários que conheço que participam de Conselhos. Existem participantes porque a ele foi determinado, existem aqueles que participam por solicitação de composição de chapa. Nada de profissionalismo ou idealismo. Desconhecem o que é Conselho Administrativo e o que é Conselho Fiscal. Se omitem na fiscalização e conhecimento das contas. Me lembra muito o presidente anterior do País, que quando era arguido, respondia: não sei, não vi nada, não tenho nada com isso.

A Corrupção no País prolifera devido a essa cultura aplicada de sempre levar vantagem. O equilíbrio capital/trabalho é uma falácia. Todos são inimigos. O patrão quer cada vez mais e exige do empregado também cada vez mais, com menos remuneração, não o vê como um colaborador e sim um objeto. Já o empregado vê o patrão como um aproveitador, um prepotente, um fascista. Ninguém se entende, são raras as exceções de empresas que dão valor aos seus empregados e os valorizam monetariamente e culturalmente. Ë preciso mudar urgentemente esse conceito.

Exemplos de eficiência e eficácia em gestão de entidades  estão estampadas em nossa cidade pela Administração do Sindicomércio, da Fiemg Regional e unidades do Sistema S. Empresas de médio e grande porte aonde existem executivos profissionais na gestão. Um exemplo são muitas das empresas de Ubá, aonde o processo de sucessão deu certo.

Lessandro Herbert é um dos empresários que me impressiona, pela sua visão contemporânea e pelo seu empreendedorismo, sedimentado pela competência. O Herculano pela sua atitude empreendedora e visão do processo sucessório empresarial e os nossos amigos Jovino e Paulinho pelo exemplo de empreendedorismo com o emprego de profissionalismo na gestão.

Ë mais fácil demitir pessoas do que empregar conhecimentos da administração na empresa e talvez esse seja o grande gargalo do desenvolvimento empresarial.

Por fim, concluo que tem muito cacique para pouco índio, muita luz e pouco som, as pessoas querendo ser o que não são. Vamos ser humildes e reconhecer o nosso lugar. Vamos aprender a ser administrador e vamos dar exemplo a sociedade. Buscamos qualidade e equilíbrio, podemos transformar nosso habitat, pelos menos tente, não vamos inverter valores.

out
06

Capacitação e Qualificação sob uma visão ampla.

  • Posted By : Antônio Flávio/
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Estamos vendo um valor relativo bem expressivo de desemprego no País, em torno de 12%, gerando aproximadamente cerca de 13 milhões de desempregados, isso assusta pois agrava crise econômica do país.
O conceito de cadeia, prevalece no campo macroeconômico, pois tudo depende de algum fator. Esse número representativo de desempregado gera inúmeros problemas econômicos e sociais. Famílias endividadas, retração do consumo, aumento de inadimplência, aumento de juros, restrição do crédito, assaltos, furtos, roubos, assassinatos, etc. As recessões causaram sérios problemas na economia e a recuperação é lenta e somente se dará em 2019.

Vimos a cada dia ser reafirmado que independente de outros fatores econômicos como variáveis exógenas (externas) e variáveis endógenas (internas) de nosso ambiente, a educação continua sendo o principal entrave para uma recuperação dos setores produtivos, centrada nos investimentos em nossa educação de ensino fundamental.

Como existem dois Brasis, as classes econômicas carentes ficam esquecidas nas políticas de educação, somente os abastados conseguem adquirir conhecimentos e buscarem o que mais dignifica o homem, o Trabalho (Emprego). Salários baixos, pouco motivador em funções operacionais, tem trazidos vários conflitos na relação capital/trabalho.

Concluímos então que o foco é a educação e a sua política. Como reverter isso? Vejo um outro problema que vai além da Educação, que é a Cultura. Conhecemos modelos dos EUA aonde a prioridade é o secundário e no Japão o primário. Porque não criamos um modelo hibrido, ou tentamos aplicar o modelo japonês, já que o nosso atual é bem parecido com o dos EUA, com algumas restrições econômicas.

Sem base, o trabalhador não consegue criar e inovar, pois não detém conhecimento bastante para reverter a situação. Vivemos um período em nossa economia de não produtividade na economia. Com isso, o Brasil não consegue vencer inúmeras concorrências no mercado externo, visto ter seus custos inflados. Parte representativa desse problema é a mão de obra brasileira não qualificada e não capacitada. A qualificação ficaria com o conceito da educação forte na base, poder entender os processos e errar menos. Capacitada seria o complemento da mão de obra, se diferenciando dos demais, visto o autopoder de visão e competência, possibilitando-os serem mais competitivos, gerando maximização de lucros nos empreendimentos, bem como, redução significativa de custos produtivos, aliás estamos vivendo a era da competência, da informação e dos dados.

Outro resultado do desemprego é a volta acelerada da economia informal, conhecida conceitualmente como economia invisível. O governo para disfarçar sua política econômica, quando anuncia aumento de geração de empregos, leva em consideração a economia informal, o que destoa a realidade dos fatos. Os empresários em uma economia capitalista buscam incessantemente a maximização dos lucros, a reforma trabalhista aprovada vem corroborar com essa ação, porém, no quadro social o pensamento é outro, existem enormes falácias sobre o assunto. O equilíbrio capital/trabalho é uma das falácias, pois não se admite pessoas sem qualificação, não se retém talentos na empresa, pois capacitação gera delta financeiro e aí está o problema. Eu não vou investir nele, porque depois ele sai da minha empresa e vai para outra por migalhas, ouço sempre isso. Será real? Se entendermos que uma ferramenta administrativa como o Plano de Cargos e Salários possibilitara a eliminação desse gargalho porque então não o fazemos.

Temos que mudar nossos paradigmas, temos que enxergar que o trabalhador é o nosso valioso colaborador para que alcancemos nossos objetivos. Somente assim, teremos o equilíbrio capital/trabalho.
Outra coisa que me chama a atenção é a amplitude da Capacitação. Capacitação somente do trabalhador ou capacitação também do empresário. Segundo estatísticas do Sebrae, cerca de 89% das empresas fecham por falta de capacitação de gestão. O compromisso é de ambos os lados.

O ditado: “Nada se cria, tudo se copia”, pode ser um caminho a tomar como uma das várias soluções para o caso. Porém, temos que usar o conceito do Benchmark, copia-se o que dá certo, evita-se perder dinheiro no tempo. No Japão existem a mesclagem de trabalhadores em função de experiência e idade. Junta-se o conhecimento de um senhor de mais idade com um jovem, o resultado é bem profícuo. No Brasil reclama-se de que as pessoas que se formam na faculdade não têm conhecimento de chão de fábrica e aí não o contratam ou o contratam no subemprego. A solução está aí, mesclando. E você ainda ganha um futuro talento na empresa formado de acordo com suas políticas.

Esperamos que com templo consigamos no país superar essa deficiência cultural para podermos através de um modelo hibrido, adotar políticas educacionais que visem reverter o quadro atual da geração de emprego e renda.

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