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Faltou e falta visão desenvolvimentista.

23/12/2008

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Depois de Mello Reis, pessoa dotada de uma inteligência acima da normalidade, com conceitos modernos e uma visão contemporânea, tivemos no comando do executivo de nossa JF, pessoas cópias de Sarney, extremamente sociais, isso é: tudo pelo social. Esquecem eles que através de um bom planejamento podemos montar a equação econométrica de soluções macros. Primeiro, detectamos aonde queremos chegar, qual é o nosso objetivo, nossa visão para JF para os 10 anos vindouros? Não é difícil esse exercício, pois em planejamento estratégico, ordenando e identificando as variáveis, podemos mensurá-las, além de criarmos indicadores. O que é estratégico para JF? Quem tem essa resposta? Executivos do poder publico anteriores, se gabam por tal planejamento estratégico com 99 projetos, sendo que alguns deles, já eram obras da PJF. Pagaram um dinheirão, cada vez que vinha uma pessoa de Barcelona, o cofre esvaziava. Qual o resultado profícuo real do planejamento tão cantado em versos e prosas? Lembra-me a faculdade, os trabalhos de grupos, um fazia e os outros assinavam. Como foram escolhidos os grupos, identificaram competências? Segundo fala, ou texto de Nelson da Capitinga em programa humorístico, morreu. Tem gente que não sabe o que é crescimento e desenvolvimento ou planejamento e planejamento estratégico. O social dá voto e voto na hora. Planejamentos e propostas não dão votos imediatos. O candidato quer votos. O governador Aécio com o seu programa austero de administração, não é bobo, colocou como vice a maior competência executiva de Minas, professor Anastásia. Secretário Adjunto de Paulo Paiva em toda a sua trajetória de homem público, que nos faz refletir se o ditado popular é verdadeiro: Atrás de um grande homem, existe uma grande mulher. Nosso exemplo muda o ditado: Atrás de um grande homem, existe também um grande homem. Viva o social, creches, escolas, saúde, alimentação, etc. Quando chega as eleições esses tópicos que já deveriam estar realizados, encontram-se no descaso. Interessante. Nada foi resolvido e eles voltam ao poder. Vamos raciocinar: desenvolvo planejamento, monto estratégias. Faço crescer a cidade. Com crescimento econômico da cidade, obtenho maiores recursos financeiros e assim, equalizo e equilibro meu orçamento, fazendo mais pelo social, com isso alcanço índices de IDH melhores. Quando isso será possível? Com o modelo atual, nunca. Juiz de Fora e a nossa querida Zona da Mata, em estudos econômicos, via ano base, realmente apresentam quedas em seus indicadores. Atualmente, com indicadores de PIB (IBGE) comparados de 2006/2005, resultando em aproximadamente 8% de crescimento (2005:5, 2% e 2006:5,6%), JF demonstra que em anos depois de Mello Reis, o bicho pegou. A Peugeot, a Sansung, a Schincariol, a Hunday, a Perdigão, a fabrica de latas de refrigerantes e cervejas, a fabrica de motocicletas da China, a fabrica de aviões militares e de apoio a agricultura, dentre outros investimentos evaporaram por falta de uma coisinha: competência. Só nos resta a privatização do aeroporto regional. O expominas é outro gargalo difícil de engolir. Qual o nosso futuro? Quando a Mercedes Benz veio para JF, saímos do poço. Quem virá agora para nos salvar? Chapolim Colorado? A criação de um novo Iplan ou um Mini Indi seria o começo do processo de solução, mas quem vai liderá-lo? Será uma cabeça ou várias cabeças pensantes. Temos: Economista Guilherme Ventura, economista Cid Botelho, economista José Eloy, economista Lourival, economista Jackson, economista Suzana Quinet, economista João Paulo, economista André e outros que me desculpem ter esquecido, que formam esse maravilhoso time das estrelas. Acredite nesse trabalho conjunto sairiam grandes projetos, tenho certeza. Mas tudo é um sonho, que nos engenha escritas, que bom. Gosto de provocar debates, opiniões, acredito que isso enriquece. A única coisa real na vida é a mudança, por isso, acredito. Mas antes de terminar o texto, me permitem o protesto: Que coisa lamentável essa de criar mais 7.300 lugares para o exercício da vereança, só o Brasil mesmo, Charles De Gaulle estava certo, esse país não é sério.