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O mercado gera mais uma atividade econômica: A Indústria da Multa.

09/05/2009

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 Que crise nada, a criatividade nesse país é tão farta que aparece todo dia uma forma de ganhar dinheiro fácil. Surge então a Indústria da Multa, resolve problemas gerais do município, estado e união. Você já viu alguém aplicar os ensinamentos dos cursos de administração na gestão de atividades econômicas em geral? É muito mais fácil demitir funcionários do que aplicar conhecimentos, ferramentas e variáveis que busquem a melhoria da produtividade, proporcionando assim, a redução de custos e a adoção de um preço competitivo. Qualidade nem pensar. No estado do Rio de janeiro o Jornal Extra publicou continuadamente o caso dos sinais de trânsito que estavam arranjados para propiciar uma avalanche de multas. Parece que o poder judiciário está tomando providencias, porém acreditamos mais em pizzas. Em Juiz de Fora, norte do Estado do Rio de janeiro e Sul de Belo Horizonte, o SINTTRO contesta as multas aplicadas por agentes de trânsito da Settra ou Gettran. O Vice-Presidente do SINTTRO – Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo de Juiz de Fora, Paulo Avezani, tenta exercer o seu direito de cidadão: quer saber quais os critérios de aplicação de multas aos motoristas de ônibus urbanos pelos agentes de trânsito. O faturamento é enorme e a PJF agora deve estar enchendo o cofre e quem sabe poderá melhorar os salários reclamados dos funcionários ultimamente. Segundo Avezani, existem boatos de que os agentes estão tentando obter passes livres!!!!!!!!!!!! Afirma que temos que conhecer os métodos usados por estes agentes, ao invés de disciplinar o tráfego do município, eles estão se transformando em instrumentos para uma indústria de multas, que é aplicada de forma constantemente equivocada, penalizando uma categoria. Meu caro Avezani, as multas da forma que você discorre não é privilégio dos motoristas, pois todos nós estamos a mercê deles. O meu carro também foi multado por um elemento desses, com toda a arrogância, usando um uniforme e pensando que é policial. E o mais triste é que escreve o que quer, como quer e quando vamos reclamar nos ignoram. Fui a Gettran e a pessoa me mandou fazer uma defesa de acordo com a Lei, eu queria discorrer o acontecido , mas isso não interessava, vou ter que pagar. Vocês conhecem a fábula dos porcos: as coisas têm que existir porque o sistema quer. Quem administrava o trânsito era a PM, depois sumiu e apareceram os agentes de trânsito e agora? Temos no trânsito a PM e os Agentes, depois reclamam que a PJF esta superlotada de funcionários: 16 mil. A matéria do SINTTRO está publicada no Diário regional do dia 09/05/09. Observem nos dia a dia esses atores do transito, geralmente estão em dupla conversando ou debaixo de marquises, anotando ou conversando. Fui a Rua Tereza em Petrópolis com a família e observei o guarda municipal administrando e disciplinando o transito, fiquei encantado, pensei JF poderia copiar, pois nada se cria tudo se copia. Lembrou-me os guardas de transito dos EUA e da Europa, aquele bale. E temos que aprender muito ainda. Mudando de assunto, vamos falar da gripe frutos do mar. Porque taxar a poupança? Séculos a poupança sempre foi mal remunerada, mas tinha a garantia e a liquidez e a poupança e a fonte de recursos para a construção das casas populares. Dizem que nunca foram usadas para isso. Lembram do CPMF? Foi criado para atender a saúde! Saúde de quem? No Brasil fazem as coisas para atender um momento ou um período, porem ficam eternas, esse caso pode acontecer com a poupança. Hoje o governo prefere atacar o cidadão do que as instituições financeiras. Se ele retirar os enormes impostos sobre os títulos dos bancos tornando-os competitivos, não precisa mexer na poupança. Porque não o faz?????O que aconteceu com o dinheiro pago aos funcionários do congresso em janeiro sob a forma de horas extras, já que os mesmos estavam de ferias, para finalizar 316 mil mortos estão recebendo a tal da Bolsa Família. Ia gritar: Flamengo, mas vou gritar: Brasil.