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A Criatividade é a alavanca do crescimento e desenvolvimento.

27/10/2009

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O empobrecimento de Juiz de Fora e da Zona da Mata não se refere a esse período da atual crise e nem tão pouco a tão cantada Guerra Fiscal. Em Minas Gerais temos 10 Regiões de Planejamento e a região mais pobre é o Vale do Jequitinhonha, lá se faz necessário uma série de investimentos semelhantes ao nordeste e que até hoje ninguém quis saber. A Califórnia nos EUA era pior do que as duas regiões citadas, porém os americanos a fizeram ser a mais rica das Américas, fora o dinheiro,existiu também à vontade. A Zona da Mata tem graves defeitos, região de 142 cidades, nem toda ela industrial, sofre uma crise pior do que a crise financeira: A Crise da Identidade. Muitas cidades vivem da monocultura e não querem trocar essas atividades, pois ainda existem os Coronéis. Outras, percebendo o atraso, correm desesperadamente atrás de soluções produtivas, mas esbarram na falta de apoio e conhecimento. Região individualista faz nascer inúmeros lideres que desejam candidatar-se a um cargo público estadual e federal, fazendo de tudo para serem votados. Com isso, verifica-se a desunião, todos querem e não abrem a mão. Porque não se juntarem e fazerem representantes da região. A Zona da Mata vive 35 anos no esquecimento do Governo e vocês sabem por quê? Pasmem! Falta de representatividade política. A última representatividade política que lutou com todas as forças pela região e principalmente por Juiz de Fora, foi o nosso inesquecível Francisco Antônio de Mello Reis, o visionário. Viajei pela Zona da Mata para divulgar o BDMG e o BNDES e vi a gritante crise de identidade das cidades, querendo mudar a sua atividade econômica para maior valor agregado e não saber como. Vários políticos em tempo de eleição vão às cidades e a primeira coisa que fazem é prometer e realizar Fóruns. Quantos já foram e não deram em nada, sabem por quê? Eles foram feitos para não darem em nada (171). Agora muitos debatem que existe a Guerra Fiscal e o grande mentor é o Estado do Rio de Janeiro. Não pode existir Guerra Fiscal, pois temos um órgão federal que se chama CONFAZ que regulamenta e controla tudo em termos de tributação e é formado por todos os Secretários de Fazenda das Federações. O que a Governadora do RJ fez foi um elogiável Programa de Recuperação Econômica para as 34 cidades do RJ que se encontravam em declínio. No RJ existem 94 cidades e na diferença a tributação não foge os parâmetros de Minas. Com isso o Estado do Rio de Janeiro vai se recuperando, agora os outros estados como Goiás, Espírito Santo, Bahia e São Paulo esses sim não tem programas e assim podemos conotar qualquer coisa, mas sempre respeitando o CONFAZ, afinal para que ele existe. Um dos motivos que foi a prisão do nosso anterior executivo ninguém fala, mas ela teve uma influência muito grande perante empresas multinacionais que desistiram de JF e não foi o ICMS. O Estado de Minas Gerais, jamais deixará de ser Tributarista e Fiscalista, você já viu um botafoguense deixar de ser botafogo, para não dizer outra coisa, você já viu um japonês de cor, então espera sentado Minas mudar. Nada se cria, tudo se copia. Se Minas não tem ninguém competente para criar um plano emergencial, copie. Não podemos é ficar parado esperando Jesus chegar e nos ajudar, mas não é o Jesus da madona, não. Minas Gerais tem 853 municípios, o RJ 94, 34 foram beneficiados pelo programa e em Minas teríamos 142 cidades da Zona da Mata, aliás,deveríamos mudar esse nome urgente, passando a se chamar Sudeste de Minas, pois além de existir a Zona da Mata no Nordeste, região altamente desqualificada, esse nome de Zona é esquisito. Quantos fóruns foram realizados e o que se realizou????????? Minas não esqueça a nossa região! Vamos buscar ter representantes e vamos cobrar deles a mudança, é o nosso dever de cidadão. Noticia fresca: o Vice-Governador disse ontem que o problema da privatização do Aeroporto agora é da ANAC, salve Jesus! E a estrada para o Aeroporto???????? Na TV Panorama no programa de domingo, teve gente falando mal da Mercedes, esquecem que a Mercedes é uma empresa e que empresa visa lucro e mercado e que o nosso país é inconstante na conjuntura e está acostumado com o paternalismo. A solução para o distrito 2 onde se encontra a Mercedes é vender essa área a alguma empresa automobilista da Korea, Japão,EUA, etc e não ficar esperando as coisas acontecerem, agora quem tem que vender é quem tem a responsabilidade por isso, não vou falar.