Interessante a Governadora do Rio de janeiro com a sua equipe de Economistas formularam Programa de Recuperação Econômica de 34 municípios do estado ficando outros 60 sem programa algum, com as alíquotas normais, pois pela avaliação técnica estão no caminho certo. Com isso, ela de 2005 vem recuperando o estado do Rio de Janeiro e incomodando uma série de estados que só pensam em arrecadar. Muitos alegam que é guerra fiscal das grossas. Pensem! O CONFAZ se reune mensalmente e decide quais as políticas a serem adotadas pelos estados. Será que ele não viu a proposta do RJ e porque será que ele aprovou. Ou o CONFAZ finge que faz. Gente, se existe esse órgão ele deve ser respeitado, o barulho após as 22:00 horas não é respeitado? Cachorro no condomínio não é respeitado? Baile Funk não é respeitado? Os direitos iguais contidos na Constituição não são respeitados? Porque uma decisão do CONFAZ não é respeitada. Bem se não é respeitada fecha. Gastar dinheiro público em reuniões para nada, só na olimpíada de 2014, não acham. Que mania!
Esse programa econômico concede as empresas que vierem a se instalar no RJ uma alíquota de 2% sobre o ICMS e independente de seu tamanho ou setor, fora os benefícios complementares dos municípios, local, equipamentos, financiamentos, buscando apenas o comprometimento do empresário no que tange a emprego e compras, justo não acham?
Cidades como Três Rios, Levy Gasparian, Sapucaia, Matias Barbosa e outras estavam paradas no tempo e agora crescem que faz gosto e nós?
Existe um conceito administrativo que se chama benchmark, isso é, copiar o que deu certo e era isso que tínhamos que fazer, lembram do meu artigo que fala do Dinossauro, a história se repete,infelizmente somos muito lentos. Só tomamos a decisão depois que a coisa fica preta.
Estado de Minas Gerais sempre foi fiscalista e tributarista e agora parece que está mudando aqui pelos lados da Zona da Mata região esquecida por mais de 35 anos. Será por quê? Está chegando às eleições. Anuncia-se então um decreto que se diz igualar ao programa de Recuperação Econômica do RJ será igual mesmo? Se for parabéns! Mas eu não vi o no programa, plano ou coisa assim. Vi que está para sair um decreto e as condições. Se não for um programa ai é guerra fiscal mesmo.
Perguntaram-me se o decreto só beneficia os investimentos ou re-investimentos, porque não as empresas existentes. Gente ai é mel na chupeta, ninguém paga nada, não se arrecada nada e nada de obras, saúde, educação, segurança, etc.
Existem 98% de micros e pequenos empresários em Juiz de Fora e também na Zona da Mata, esses setores correspondem a 3% da arrecadação segundo o Secretário da Fazenda da época do Hélio Garcia, então porque não um programa especial para o setor, quem contribui são as médias e grandes empresas, vocês acham o raciocínio correto? O que interessa é arrecadar.
Vamos aguardar o desenrolar do decreto para tirarmos as conclusões certas, por enquanto é só expectativa. Na competição temos que igualar e vencer pelos detalhes e isso parece que vai acontecer, torço muito, desejo que Juiz de Fora e a região deslanche.
A condição de caso a caso é para mim um pouco vazia. Vamos mostrar a cara e vencer. E tem uma coisa não bastam apenas decretos temos que ter áreas públicas, sem especulação, temos que agir profissionalmente e ai sim seremos o ponto focal de investimentos do país.
O aeroporto tem que ficar pronto, a condição foi colocada na mesa, mas tem gente que não enxerga a mesa. Afirmo que o Expominas e o Aeroporto Regional são sem duvida nenhuma o Binômio de desenvolvimento de nossa região, o resto é complemento. Agora passar para a Anac aí é o bicho. São oito anos de espera e nada. Eu acho que tem muito papo e pouco som, tenho o dito. Que guerra nada, está havendo apenas competição e que vença o melhor, espero que seja a gente.