Blog

Artigo

Ditado Desenvolvimentista Mineiro: Tarda, mas não Faia

30/07/2010

1280

 Gente até que enfim encontraram uma solução para o nosso Aeroporto Regional, a concretização da terceirização do mesmo pela Empresa Multiterminais Alfandegados do Brasil Ltda, que em nenhum momento desistiu de seu objetivo de administrar tal investimento, mesmo tendo que correr riscos, pela atual forma do negócio, os outros que queriam a privatização correram cotia, pois só queriam o filé. Argüido sobre que dia iria começar a operar, o meu amigo Ricardo Vegas, Diretor da Multi, informou que teria um prazo de 6 meses a 1 ano e que faria tudo para que o mesmo fosse viabilizado o quanto mais rápido possível, acredita no investimento. Sabemos que existe o dever de casa do Estado nessa viabilização e se o mesmo não o fizer irá atrasar sensivelmente a operação, podendo até inviabilizar esse sonho. Mas o que é importante é que o aeroporto regional torna-se realidade, felicidade para muitos e infelicidade para outros poucos, que preferem ainda o denominado Aeroporto da Serrinha, com os seus sérios problemas, que os diga a Infraero e a Anac. Quando escrevi o artigo denominado A Copa do Mundo de 2014 pode salvar o Aeroporto, uma sátira devido o longo tempo de espera de viabilização, aonde eu transformava-o em um centro olímpico, hoje estou satisfeito com os finalmente, pois faço parte desse grupo de atores que lutaram bravamente para que esse fato tornasse realidade. Primeiro com o Projeto do Aeroporto Regional na administração de Mello Reis quando Secretário de Estado da Indústria no Governo de Hélio Garcia entregue ao então Secretário de Obras, Dario Rutier que correu para colocar no quadro de investimento do Estado, com um valor de despesa, via empenho, isso na época do Presidente Itamar Franco. Mello Reis, árduo defensor de Juiz de Fora e Região, além de outras 15 demandas de obras entregue ao Presidente, entregava também a demanda do aeroporto, que poderia ser ou em Matias Barbosa ou em Rio Novo. Depois participamos do processo de viabilização do Aeroporto Industrial de Juiz de Fora e Região junto ao Estado e ao Governo Federal. O Governo depois de um tempo preferiu viabilizar o Aeroporto Industrial em Confins, pois esse estava sendo considerado um elefante branco e o projeto iria lhe dar vida econômica. Uberlândia também já estava correndo por fora, mas Juiz de Fora eles não davam bola. Veio então a possibilidade de viabilizarmos o Centro de Estoque Logístico de Produtos Oriundos de Manaus, com a interferência logística da MultiTerminais. Com outros atores participamos do projeto e do processo. Uberlândia e varginha estavam também no páreo, e contaram com a ajuda do estado do Rio de Janeiro. Perdemos para Uberlândia. Partimos então para a viabilização de uma ZPE, processo aprovado no Congresso sendo encaminhado para a Comissão de Assuntos Econômicos, aonde parou. Buscamos a alternativa da privatização, pois o governo não tinha recursos e o governo federal não tinha interesse. Os outros poucos, ficavam satisfeitos, pois adoram a Serrinha. O Ministro da Defesa, disse à mídia que não iria privatizar nenhum aeroporto nesse governo e ai o sonho foi para o brejo. Mas a eleição estava por ai, e assim encontraram a solução que é a terceirização, graças a deus. Parabéns a Multiterminais, por não terem desistido e acreditar no seu projeto, sustentado pela sua esmerada experiência nesse campo, que hoje conta com pessoas altamente especializadas em aeroportos. Agora nos resta a participação dos empresários nos processos de exportação. Todos deverão se unir para que esse investimento histórico tenha sucesso e faça a Região recuperar o seu status, não depende somente da Multi e sim de todos. Tenho a convicção de que o Aeroporto e o Expominas são os principais vetores de desenvolvimento da região, com o aeroporto funcionando com ênfase em cargas, mas não se esquecendo de passageiros, teremos inúmeros congressos e exposições internacionais de bens de capital, desejos de pessoas internacionalizadas, mas para isso, a administração do Expominas tem que ter essa visão. Enquanto isso, em JF o Jornal Tribuna de Minas traz a noticia de que várias pessoas reclamam de multas inexistente no trânsito, enfocando a Industria da Multa, que ao nosso ver não é problema só de Juiz de Fora e sim do país, em BH existem reclamações contra a Bhtrans no que se refere a Guarda Municipal aplicarem multas no trânsito, pois não foram criadas para isso e sim para proteger o patrimônio público. Brasilllllllllll. Quando a minha esposa foi multada na Avenida Rio Branco esquina com a Santa Rita por agentes de trânsito, em uma sexta, 18 horas chovendo e ela vindo me pegar no CIJF pois estava operado e não podia andar direito, ela parou em cima das listas de transito de pedestre porque o transito parou por motivos desconhecidos ou por causa de ser sexta com as variáveis citadas, o agente com a sua delicadeza contumaz ofendeu minha esposa e lhe aplicou a multa em um papelzinho. Naquele momento fui tirar satisfações e por motivo de desconhecimento do fato disse através de e-mail a getran que minha esposa parou entre a Santa Rita e Avenida e não sobre as listas de transeuntes, por incrivel que pareça o agente escreveu o que eu escrevi e não o que ele deveria escrever. Estou relando de novo, porque várias vezes vi carros oficiais e até da policia parar no mesmo local que minha esposa parou e com a presença dos agentes e eles simplesmente ignoraram, por isso desenvolvo a tese de que a constituição federal dos direitos humanos não é obedecida, o direito vale para alguns e não para outros.