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O que leva as Empresas à Falência.

19/03/2018

Adeolu Eletu 13086 Unsplash

Segundo as pesquisas disponibilizadas no país, 22,8% dos negócios não sobrevivem ao primeiro ano de funcionamento no país, enquanto 52,5% quebraram antes de completar cinco anos.

Dados que evoluíram com o tempo, pois a 40 anos atrás em estatísticas qualitativas os números eram de 75% de fechamento no primeiro ano e aí temos que dar valor ao SEBRAE que com o seu trabalho conseguiu reduzir esses números.

Com uma política macroeconômica míope do governo, o ambiente negocial provocou e vem provocando uma série de falências e pedidos de recuperação judicial.

Em 2016, o número de empresas brasileiras que encerraram o ano inadimplentes cresceu 5,01%, com um aumento de 3,37% no número de dívidas em atraso.

Veja o top 10 das falências, segundo opiniões espontâneas dos entrevistados pelo SEBRAE:

1-Falta de capital de giro: 24,1%

2-Alta carga tributária: 16%

3-Falta de clientes: 8%

4-Concorrência: 7,1%

5-Baixo lucro: 6,1%

6-Dificuldade financeira: 6,1%

7-Desinteresse na continuação do negócio: 6,1%

8-Maus pagadores/inadimplência: 6,1%

9-Problemas familiares: 3,8%

10-Má localização da empresa: 3,8%

 

Destaco então as seguintes questões: A falta de clientes como um fator importantíssimo, pois se o empreendedor não investir em pesquisa de mercado quando da abertura do negócio ou do lançamento do produto, ele está dando um tiro no escuro. Hoje, você vende o que as pessoas querem comprar ou coisas que vão surpreender o cliente. Outra coisa que me chama a atenção é a concorrência. Muitas pessoas abrem o seu negócio com inveja do outro e aí quebra. Temos que conhecer a concorrência e descobrir suas falhas, temos que ser estratégicos.

Apesar de valor relativo pequeno na pesquisa, o fator de má localização, para mim é de suma importância, considerando-o talvez o mais cruel para a não concretização de negócio.  Se não vejamos: todos querem abrir seu negócio nos Shoppings, mas esbarram no valor do aluguel. Abrir no centro da cidade, a mesma coisa, o aluguel. Você tem que conhecer seu produto e ver se dá para se instalar em bairros donde os alugueis são suportáveis. Verifique qual fluxo de clientes você precisa, ponto de ônibus, em frente a escolas, qual a classe será seu grande consumidor a A,B,C ou D. Em resumo temos que ter uma pesquisa na mão e um excelente planejamento.

A grande pergunta é: Podemos sobreviver em negócios se dinheiro? A qualificação do empreendedor é fatal nesses casos, ele precisa estabelecer preço de venda de seus produtos, saber onde captar recursos financeiros, ter um controle de suas contas a pagar e a receber, conhecer a profundo suas receitas e as suas despesas, sem isso, a nau ficará à deriva. Você não sobrevive com um total desconhecimento generalizado de sua empresa e mercado. Planejar é ver o futuro que você deseja alcançar. Você pode falir se não prever o pagamento de seus impostos, bem como, conhece-los; se não fazer com que o cliente conheça os seus produtos ou serviços; se desconhecer a concorrência e não enfrenta-la com instrumentos mercadológicos; se demonstrar apatia na gestão, sendo sempre pessimista e buscar sempre culpados pelo seu insucesso e por fim, não ter analisado o local adequado para vender seu produto, bem como a sua produção. Não esqueça a inadimplência existente no mercado em fase da atual situação financeira do país. Muitos só querem vender e desconhecem para quem. Vender sem receber é o prenuncio do seu fechamento. Não seja metido a saber tudo e ser o dono da verdade, seja sábio, ouça. Reveja seu negócio e preste atenção nos seus pontos fracos e fortes. Consulte o seu contador, ele é o seu melhor amigo para lhe mostrar o norte, como também, o SEBRAE. A economia expulsa os maus empresários do mercado, entre em campo sabendo o que vai fazer e com confiança, acreditando no seu negócio e em você.

 

Esperamos que o conteúdo com o qual teve contato hoje seja válido para planejar melhor o seu negócio, fazer os ajustes necessários e encaminhá-lo a um caminho seguro, de crescimento sustentável.